Natural de Avintes, Jerónimo Ferreira, 47 anos, queria ser arquitecto. Mas a vontade de desbravar o mundo fê-lo querer ganhar dinheiro. Aos 16 anos, apoiado pelo tio-avô, foi trabalhar para o restaurante Casa Branca, em Vila Nova de Gaia. No Algarve, os seus horizontes culinários abriram-se depois de ter trabalhado com Ivan Cadiu no restaurante da Quinta do Lago. Seguiu-se experiência profissional em Gibraltar, Londres, Funchal e Amesterdão. De regresso a casa, deixou a sua marca no Forte de São João e no Porto Novo (do hotel Sheraton Porto & SPA). Familiarizado com as brigadas das cozinhas dos hotéis, Jerónimo não conseguiria estar fechado num escritório sem a criatividade e a descoberta. "Ser chefe de cozinha é a mesma coisa que ser um artista", considera. Actualmente no Rio de Janeiro, deixa a promessa: "a relação com a gastronomia portuguesa será sempre uma bandeira que transportarei comigo."